Redação AutoData
A Aliança Renault-Nissan registrou sinergias de € 2,9 bilhões em 2013, alta de 6,9% ante aquela verificada em 2012. Segundo comunicado das companhias a Aliança se prepara para lançar os primeiros veículos baseados na arquitetura compartilhada e as principais fontes estão concentradas em compras, mecânica e engenharia.
No ano passado pouco mais de € 1 bilhão em sinergia foi gerado pela organização de compras Renault-Nissan. A engenharia de veículos contribuiu com € 714 milhões da economia, enquanto os desenvolvimentos conjuntos e compartilhamento de sistemas mecânicos adicionaram ao cálculo € 525 milhões.
Segundo o relatório são consideradas apenas as novas sinergias e não o conjunto de economias geradas desde o início da colaboração, que completa 15 anos em 2014.
As principais ações desenvolvidas pelas duas companhias incluem a arquitetura modular CMF, de Common Module Family, que permite a produção de uma gama de veículos com peças e componentes comuns.
Baseada nessa estratégia a Nissan iniciou as vendas de seus primeiros veículos da plataforma em 2013: Rogue, nos Estados Unidos, e o X-Trail no Japão, e neste ano, o Qashqai, lançado em fevereiro. No caso da Renault, o primeiro modelo da plataforma será o sucessor do Espace, de lançamento previsto para 2015.
Em nota Christian Mardrus, diretor da Renault-Nissan BV e da Aliança, afirmou que “no futuro a arquitetura CMF deve confirmar seu papel de força motriz em matéria de sinergias e responderá por 70% dos veículos até 2020”.
A Aliança também elencou a importância dos mercados emergentes exemplificando o uso de fábricas em comum por Renault e Nissan, como ocorre na Índia, Rússia, com a AutoVaz, e no Brasil.
O comunicado também pontuou a criação de diretorias comuns de Renault e Nissan em abril deste ano para quatro áreas – Engenharia, Fabricação e Logística, Compras e RH – que deve gerar sinergias de pelo menos € 4,3 bilhões até 2016 ante € 1,5 bilhão em 2009, data na qual a companhia começou a registrar índices mais expressivos.
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